segunda-feira, 28 de março de 2011

Medalhas da FEB

Medalhas da FEB
"Para premiar os serviços na 2ª Guerra Mundial, foram criadas pelo Exército, vários tipos de medalhas,citações de combate, diplomas honrosos e condecorações".
Decreto - Lei Nº 6.795 de 17 de Agosto de 1944
Cria no Exército, as condecorações denominadas
Medalha de Guerra, Medalha de Campanha e Cruz de Combate.
O Presidente da Republica, usando da atribuição que lhe confere o Art. 180 da Constituição, decreto:
www.anvfeb.com.br - Roberto R. Graciani
Art. 1º - Ficam criadas no Exército as seguintes condecorações, denominadas Medalha de Guerra, Medalha de Campanha e Cruz de Combate de 1ª e 2ª classe.

§ 1º - A Medalha de Guerra é destinada a premiar os oficiais da ativa, da reserva e reformados, e civis que tenham prestado serviços relevantes, de qualquer natureza, referentes ao esforço de guerra, preparo de tropa ou desempenho de missões especiais confiadas pelo governo dentro ou fora do país.

§ 2º - A Medalha de Campanha será conferida aos militares da ativa, da reserva e assemelhados que participaram de operações de guerra, sem nota desabonadora.
§ 3º - A Cruz de Combate é destinada aos militares que se distinguirem em ação, sendo:
a) - A de 1ª classe - para todos que praticaram atos de bravura ou revelarem espírito de sacrifício no desempenho de missões em combate. Essa medalha poderá ser conferida a Unidades que se destacarem na luta.
b) - A de 2ª classe - aos participantes de feitos excepcionais praticados em conjunto por vários militares.
Art. 2º - As medalhas de Guerra e de Campanha poderão ser conferidas a militares do Exército de nações amigas e aliadas que tenham colaborado no esforço de guerra nacional, ou tenham tomado parte em campanha, incorporadas às nossas Forças.
Art. 3º - Constituirão objeto de decreto especial as características destas condecorações e o regulamento para a concessão das mesmas.
Art. 4º - O presente Decreto-Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
www.anvfeb.com.br - Roberto R. Graciani
Rio de Janeiro, 17 de Agosto de 1944, 123º da Independência e 56º da República.


Getúlio Vargas
Eurico G. Dutra
(D. O. de 19-8-1944)
(Bol. do Ex. nº 35, de 26-8-1944, pág. 3274

 





Decreto - Lei Nº 7.709 de 05 de julho de 1945
Cria no Exército a Medalha “Sangue do Brasil”.
O Presidente da Republica, usando da atribuição que lhe confere o Art. 180 da Constituição, decreta:
Art. 1º - É criada, no Exército, a medalha “Sangue do Brasil” para agraciar os feridos de guerra.
Art. 2º - Os oficiais, praças, assemelhados e civis destacados para o teatro de operações fazem jus a essa medalha, desde que hajam recebido ferimento em conseqüência de ação objetiva do inimigo.
Art. 3º - A medalha será conferida mediante constatação do ferimento, sem outra exigência alem da especificada no Art. 2º.
Art. 4º - A entrega da “Medalha de Sangue” poderá ser feita nos próprios hospitais, no teatro de operações, ou em locais para onde tenham sido evacuados os feridos, ou nas próprias unidades, após a recuperação, caso ainda não tenham recebido e a seus herdeiros quando falecidos.
Art. 5º - Os diplomas serão assinados pelo Ministro da Guerra e entregues, posteriormente, aos interessados ou a pessoa devidamente credenciada pela Secretaria Geral do Ministério da Guerra.
Art. 6º - São as seguintes as características da medalha “Sangue do Brasil”:
- Bronze, com as dimensões de 35 milímetros de largura, por 45 de altura. No anverso o sabre das Armas da República, sobre um resplendor cujo foco se encontra na cruzeta e se irradia em todas as direções do campo. Coroando a lâmina do sabre, três estrelas esmaltadas de vermelho, representando os três ferimentos recebidos pelo General Sampaio, no dia de seu natalício e da sua maior glória, em 24 de Maio de 1866 data da Batalha de Tuiuti.
Envolvendo o campo da medalha, dois ramos de “Pau Brasil” lembram a Pátria e as origens do nome glorioso. Uma faixa arqueada, entre os dois ramos e sobre a lâmina, ostenta o dístico: “Sangue do Brasil”.
O verso de superfície lisa conterá o nome e o posto do galoardo e a data ou datas em que se tenham verificados os ferimentos.
A fita tem a cor vermelha, com um friso central igual a um sétimo da largura total, dividido em três partes iguais, de cores amarelo, verde e amarelo.
Art. 7º - O presente Decreto-Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 5 de Julho de 1945, 124º da Independência e 57º da República.
Getúlio Vargas
Eurico G. Dutra

(D. O. de 12-7-1945)
(Bol. do Ex. nº 28 de 14-7-45, pág. 2194)

quinta-feira, 10 de março de 2011

233 anos do USMC


Dizem que quando há uma crise a primeira pergunta do Presidente dos EUA aos Chefes de Estado-Maior é: “onde estão os nossos Porta-Aviões?” Podemos arriscar a dizer que a segunda talvez seja, “onde está a nossa unidade de fuzileiros navais mais próxima”?
Nesse 10 de novembro, o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC) completou 233 de existência. Um dos cinco braços das Forças Armadas dos EUA, essa força é famosa no mundo inteiro por ser a primeira resposta quando se torna necessário o emprego de forças terrestres, sendo junto com as unidades Aerotransportadas do Exército, a primeira a chegar e na maioria das vezes, a última a sair das áreas de conflito.
Essa força é empregada especialmente quando é necessária a projeção de poder sobre terra a partir do mar ou em qualquer situação em que seja necessária a “entrada forçada”, como por exemplo, na evacuação de civis americanos ou de outras nacionalidades em áreas de conflito. Para isso são empregadas as Forças-Tarefa de Armas Combinadas, que são montadas e desdobradas de acordo com o vulto e complexidade da missão designada.
Com um efetivo variando de 180.000 a 200.000 membros na ativa, e mais 40.000 a 50.000 na reserva, o USMC é maior que muitos Exércitos.
O USMC é o coringa da política externa norte-americana e quando a coisa aperta não é a “mão oculta do mercado” que resolve, para isso “Call 911”.
Nota: Cabe notar que o nosso Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil completou 200 anos de criação em 8 de março de 2008, e não foi alvo da justa homenagem nessas páginas pelo simples fato desse Blog ainda não existir naquela data.

Venezuela reafirma sua posição de comprar mais armamentos russos


A Venezuela prossegue suas compras de armas modernas da Rússia e de outros países amigos, para fortalecer suas capacidades de Defesa. Entre 2005 e 2007, a Rússia assinou 12 contratos, no valor de U$ 4,4 bilhões, para o fornecimento de armas à Venezuela, incluindo aviões de combate, helicópteros e fuzis Kalashnikov de assalto.
Em setembro, a Rússia aprovou a venda do sistema de defesa antiaérea TOR M1 (ver vídeo abaixo), mísseis portáteis Igla-S, aviões de transporte Il-76 e aviões Il-78 de reabastecimento, no valor de US$ 1 bilhão. Os dois países também farão exercícios navais conjuntos em novembro de 2008.

Orientações aos Comandantes de Pelotão de Infantaria


Caindo no esquecimento

Ao término da Guerra do Vietnã, este autor sentiu que o Corpo de Fuzileiros Navais ingressou em um de seus mais escuros períodos. Disciplina, drogas e problemas raciais eram sérios. Uma liderança apropriada superou esses desafios. Periodicamente, nós ainda temos problemas de harmonia racial. Tenentes, não há Fuzileiros negros, amarelos ou brancos, só verdes, especialmente quando vocês estão unidos e equipados, o dispositivo de segurança de suas armas acionado e vocês cruzam a linha-de-partida.
O Corpo de Fuzileiros Navais tem usado uma grande agência de publicidade durante muitos anos. Foram criadas frases de enorme efeito. “Os Poucos, os Orgulhosos, os Fuzileiros” é minha favorita. Eu também gosto da atual: “Mudar sempre”.
Uma que vejo como exceção, contudo, é: “É difícil ser humilde quando você é um Fuzileiro americano”. Ao contrário, ser um Fuzileiro, e mais especialmente, um líder de Fuzileiros, é para mim uma experiência de muita humildade. Sou eternamente grato ao Corpo de Fuzileiros por permitir-me servi-lo e ao nosso grande país.
Um oficial deveria evitar a política. Durante os últimos dois anos, temos lido sobre o caráter de nossos dirigentes políticos. Eu não farei comentários a respeito. Conheço a essência do que seja caráter. Eu a vi nas ações dos esplêndidos Fuzileiros que serviram e tombaram no Vietnã. Eles vieram das pequenas cidades, dos bairros, das reservas, das fazendas e das montanhas americanas; todos eles que, como seus antepassados em outras guerras, responderam ao chamado da Pátria e não fugiram às suas responsabilidades. E todos deram algo, e alguns, deram tudo. Agora, aquilo era caráter e, como sempre, foi passado e confiado a vocês, os jovens oficiais do nosso Corpo. Os senhores lideram o melhor que nosso país pode oferecer e só me resta parafrasear “Nossa Nação tem os olhos voltados para vocês”.
Deus os proteja.
Cel. Kenneth E. Martin,
USMCR (Res).
Este artigo foi publicado no “Marine Corps Gazette”, em setembro de 1999. O Coronel Martin serviu no Vietnã, no 3º Regimento de Fuzileiros Navais (1965-1966).