Olhando só os números, as capacidades ofensivas dos blindados da Venezuela são significativamente maiores que as da Colômbia. Por exemplo, a Venezuela em 2003 tinha um componente blindado que incluía 81 carros de combate de batalha AMX-30 (fotos), 36 tanques leves AMX-13, 80-90 tanques leves britânicos Scorpion, 75 caça-tanques M18Hellcat e quase 300 transportes de pessoal franceses e brasileiros. O exército venezuelano também é equipado com mais de 100 obuseiros de 105mm e 155 mm auto-propulsados de artilharia, 175 canhões sem recuo de 106mm  e mais de 220 morteiros Brandt, de 120mm e de 81mm.
Mas nem tudo são flores nesses números: um relatório reservado obtido em meados de 2001, informava que os blindados do Exército da Venezuela tinham níveis de prontidão operacional de apenas 49% por cento. De 528 veículos blindados, incluindo os tanques AMX-30 e tanques leves, como o Dragoon 300 e os Scorpion, 336 estavam operacionais e 189 estavam inoperantes.
Fontes do Exército Venezuelano também disseram que o trabalho de revitalização feito nos últimos anos nos tanques AMX-30 pela Van Dam, uma empresa metalúrgica venezuelana sem experiência prévia na modificação de carros de combate, praticamente destruiu a capacidade de combate destes sistemas. A torre de um carro de combate deve girar 360 graus, mas depois da reforma da Van Dam a torre só consegue girar 80 graus para cada lado, ou seja, se os AMX-30 venezuelanos forem flanqueados ou atacados por trás, serão facilmente destruídos.
A Van Dam também mexeu na blindagem dos tanques AMX-30, de forma que os tanques foram totalmente divididos em dois. Como resultado, a armadura destes carros pode agora ser penetrada por munições leves como uma metralhadora .30, de acordo com fontes militares. Isto significa que um soldado de infantaria armado com um foguete granada (RPG) pode penetrar as torres destes tanques e matar os tripulantes dentro “com a facilidade que uma faca quente corta manteiga”, se houver impacto do foguete diretamente sobre a costura de soldagem.