Dizem que quando há uma crise a primeira pergunta do Presidente dos EUA aos Chefes de Estado-Maior é: “onde estão os nossos Porta-Aviões?” Podemos arriscar a dizer que a segunda talvez seja, “onde está a nossa unidade de fuzileiros navais mais próxima”?
Nesse 10 de novembro, o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC) completou 233 de existência. Um dos cinco braços das Forças Armadas dos EUA, essa força é famosa no mundo inteiro por ser a primeira resposta quando se torna necessário o emprego de forças terrestres, sendo junto com as unidades Aerotransportadas do Exército, a primeira a chegar e na maioria das vezes, a última a sair das áreas de conflito.
Essa força é empregada especialmente quando é necessária a projeção de poder sobre terra a partir do mar ou em qualquer situação em que seja necessária a “entrada forçada”, como por exemplo, na evacuação de civis americanos ou de outras nacionalidades em áreas de conflito. Para isso são empregadas as Forças-Tarefa de Armas Combinadas, que são montadas e desdobradas de acordo com o vulto e complexidade da missão designada.
Com um efetivo variando de 180.000 a 200.000 membros na ativa, e mais 40.000 a 50.000 na reserva, o USMC é maior que muitos Exércitos.
O USMC é o coringa da política externa norte-americana e quando a coisa aperta não é a “mão oculta do mercado” que resolve, para isso “Call 911”.
Nota: Cabe notar que o nosso Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil completou 200 anos de criação em 8 de março de 2008, e não foi alvo da justa homenagem nessas páginas pelo simples fato desse Blog ainda não existir naquela data.